O IPCA registrou alta de 0,16% em março de 2024, impulsionado.  Apesar da alta, o resultado levou a uma desaceleração na medida acumulada em doze meses – de 4,50% para 3,93%.

Inflação medida pelo IPCA, nosso principal indicador de preços ao consumidor, registrou alta de 0,16% em março de 2024. O resultado mensal levou o índice para 3,93% no acumulado em doze meses, desacelerando em relação aos 4,50% registrados em fevereiro.

A queda na medida acumulada em doze meses foi também beneficiada pela dinâmica chamada “efeito base”. Ou seja, pelo fato da inflação registrada há um ano ter ficado mais próxima do observado nesse ano – resultando, portanto, em uma variação menor.

Vale destacar que a queda registrada no mês aproxima a inflação da meta de 3,0% perseguida pelo Banco Central, ficando dentro do limite superior de tolerância.

Meta de inflação: o que é?O regime de metas de inflação é parte do que chamamos de política monetária – a política responsável pelo controle da quantidade de moeda em determinada economia, que fica sob a responsabilidade do Banco Central.
Esse regime determina uma meta de inflação explícita e numérica (% ao ano), a ser perseguida pelo Banco Central. No caso brasileiro, a meta de inflação atual é de 3,0%. Isso significa que o Banco Central tem a responsabilidade de controlar a alta de preços ao longo, de modo que ela se mantenha no ritmo de 3,00%.
O modelo brasileiro também inclui uma banda de tolerância de 1,50 p.p. para cima e para baixo. Essa banda serve para acomodar eventuais choques, como por exemplo uma seca que afete a produção de alimentos e eleve a inflação além do controle do Banco Central, ou uma pandemia que derrube os preços.

Referência: https://conteudos.xpi.com.br/economia/ipca-marco-traz-sinais-de-alivio-para-inflacao/

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